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Dia 11 (Marraquexe -> Tânger)

Como na noite anterior decidimos mudar os planos, hoje em vez de irmos visitar as cascatas de Orzoud, fazemo-nos à estrada, antecipando o nosso regresso a casa por um dia.

Depois de conhecer Marraquexe e a sua parte nova, ficamos com curiosidade em saber como seriam as grandes cidade de Marrocos, e decidimos passar por Casablanca e Rabat.

Aqui o estacionamento "privado" em que a NC ficou duas noites em Marraquexe.

Casablanca seria a primeira paragem uma vez que tínhamos o interesse de visitar a enorme mesquita Hassan II.


Como o tempo era mais apertado, optámos seguir por autoestradas e conhecer também este lado mais moderno de Marrocos.


Por aqui apercebemo-nos logo que já não viajávamos no mesmo país que tinhamos até então circulado.


Eram praticamente só "carrões" que por aqui circulavam, sendo a frota de uma média bem acima do que, por exemplo vemos em Portugal. A polícia continuava a estar bem presente na estrada, assim como continuavam a existir vendedores de frutas na berma, não sabendo bem de onde apareciam...estes marroquinos estão por todo o lado.

Chegados a Casablanca tivemos uma nova realidade deste país, estando agora no lado oposto, no lado capitalista. Aqui o trânsito era imenso, mas mesmo assim bem mais organizado que, por exemplo, em Marraquexe. Os carros continuavam a ser de luxo e as pessoas andavam muito bem vestidas, parecendo mesmo que estávamos mais numa cidade europeia que propriamente africana.


Por aqui as pessoas já não nos ligavam nenhuma e os preços eram já bem mais altos daqueles que estávamos habituados pelo restante país, tendo ainda o entrave de nada ser negociável.


Dirigimo-nos então à mesquita, que já avistávamos a quilómetros de distância devido ao seu imperial minarete.


Aqui chegados, a polícia mandou-nos encostar a mota e ouviámos pelos megafones exteriores da mesquita, a oração que se realizava no seu interior.

Deixámos como sempre tínhamos feito até então, os capacetes na mota e as malas à vontade, sem nos preocuparmos em prendê-los. Até que um senhor que por lá andava nos veio logo alertar para aqui ter cuidado que "todos" eram ladrões nestas bandas. Fez-nos logo sentir que estávamos numa cidade bem maior e mais insegura, mas mesmo assim não ligámos e fomos fazer a nossa visita pela Mesquita.

E que obra magnífica esta mesquita. Já a tinha visto várias vezes em fotos, mas estar perante esta obra arquitetónica foi sem dúvida uma experiencia única. Mais ainda por podermos estar ali durante a oração da hora do almoço de sexta feira.


Quando terminou pudemos ver a capacidade que aquela mesquita tem em acolher os seus fiéis, saindo de lá milhares de pessoas e permitindo-nos ver por entre as suas enormes portas o seu interior majestoso.

Depois de termos ficado por aqui um bom tempo, fomos buscar a mota e prosseguimos em direção a Rabat.

Sair de Casablanca foi um pouco demorado porque estava imenso trânsito. Aqui ao tentar desviar-me do trânsito, apercebi-me a certa altura que o travão da frente não estava a travar de igual forma. Pensei à partida que alguém me pudesse ter feito algo à mota enquanto esteve parada, ou que poderia ser "cansaço" dos travões pelo constante "pára-arranca".


Mas como mais à frente já parecia travar melhor, prossegui sem grandes preocupações. Já a caminho de rabat, parei numa estação de serviço e fui inspeccionar o travão da frente, verificando que dentro dos travões estava um saco plástico. Tentei removê-lo, mas mesmo assim ficou lá parte dele, não impedindo a travagem da mota.


Chegados perto de Rabat voltámos a ficar surpreendidos com o trânsito da cidade, demovendo-nos logo de a ir visitar para não perder muito tempo a entrar e sair da cidade. Mesmo assim apanhámos imenso trânsito para apanhar a estrada para Tânger, tendo que passar por entre filas ao longo de vários quilómetros.


Contínumamos ao longo da autoestrada, que estão aos níveis das nossas, decidindo sair em Arzila, cidade que outrora pertenceu a Portugal e foi um importante ponto comercial. Aqui já pouco conseguimos ver, dando apenas para assistir a um último pôr de sol no Reino de Marrocos, desta vez na praia, e com o oceano Atlântico ao fundo.


Acabámos por ficar à entrada de Tânger, para no dia seguinte apanhar logo a autoestrada e seguir direto para o porto de Tânger Med.



Estatísticas do dia:


Distância (km): 576,98

Tempo total (hh:mm): 10:02

Tempo de locomoção (hh:mm): 06:50


Abastecimentos: 2

Custo combustível (€): 21

Litros: 21,28

Média C.B. L/100km: 3,6


Alimentação (€): 20,30


Portagens (€): 17,10


Dormida (€): 31


Total (€): 89,40


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