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Irão'17 - "Roadbook"

Já com as mochilas prontas e carregadas está na altura de partilhar convosco o roteiro delineado pelo Irão, que claro está, poderá sofrer alterações com o desenrolar da viagem, uma vez que a facilidade e simplicidade de marcar/organizar algo neste país é uma tarefa deveras desafiante.

Pelas pesquisas realizadas por blogs encontrados por viajantes que por lá andaram, optamos explorar o país passando pelas principais cidades/atrações turísticas, pois este país têm uma imensidão de quilómetros e 15 dias como devem imaginar não são suficientes para tudo conhecer.


Assim:

Dia 1 (Coimbra > Madrid > Teerão)



De Coimbra vamos em direção a Madrid, para lá embarcar no avião que nos levará até ao Irão.


Chegados ao aeroporto de Teerão, por voltas das 00:00h (os voos internacionais chegam normalmente entre as 00h e as 04h a este país) e tratadas as formalidades burocráticas de entrada no país, devemos de seguida procurar cambiar algum dinheiro num qualquer balcão de câmbios ali existentes e procurar um transporte que nos leve até ao hotel, esperando chegar ao local por volta das 03:00 (hora local), pois o aeroporto internacional Tehran-Imam Khomeini dista ainda cerca 50km do centro da capital.


Dia 2 (Teerão)


No segundo dia e recuperados da viagem (assim esperamos) aproveitaremos o dia para visitar alguns locais da enorme cidade de Teerão, capital e principal cidade da República Islâmica do Irão, com mais de 14 milhões de habitantes, situada aos sopés das escarpas da pré-cordilheira do Alborz, cujos píncaros nevados ultrapassam os 5500.

Teerão, apesar de ser uma grande metrópole, tem alguns lugares muito interessantes e uma agitação de bazares que não devemos perder.


Assim tentaremos neste dia visitar o Bazar, o Palácio do Golestan, e o complexo Begh-e Melli onde há também o Museu Malek da Biblioteca Nacional.


Dia 3 (Teerão > Qom >Isfahan)

Neste dia queremos deixar Teerão e seguir em direção ao sul, apanhando um transporte que nos leve até Isfahan.


Como Qom fica entre estas duas cidades tentaremos efetuar uma pausa por esta cidade sagrada e tentar visitar o Mausoléu de Fatima al-Masumeh.


Se conseguirmos também tentaremos visitar a mesquita sagrada de Jamkaran, mas apenas se algum iraniano nos acompanhar na visita, pois sozinhos será nos negada a entrada.


Se houver tempo, antes de prosseguir-mos viagem até Isfahan, existe também o mercado de Qom que é muito interessante e vale uma visita.


De Qom seguiremos viagem até Isfahan num autocarro noturno.


Dia 4 (Isfahan)


Isfahan cidade Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO é considerada o coração da história persa e o mito do Paraíso (os persas antigos diziam que foram eles os inventores do Paraíso).

Terceira maior cidade iraniana, com cerca de 2 milhões de habitantes, Isfahan é uma das cidades com as mais belas atrações turísticas do país.

Esperamos conseguir visitar algumas dessas atrações tais como: a Ponte Si-o-se Pol, a fantástica Praça Imam onde há a Mesquita Imam, a Mesquita Sheikh Lotf Allah, e o Palácio Ali Qapu.

Não devemos perder ainda uma visita ao grande Bazar de Isfahan.


Dia 5 (Isfahan > Shiraz)


Há muitos monumentos e locais para visitar em Isfahan e neste segundo dia por esta bela cidade devemos voltar a passear pela magnífica pela Praça Imam, considerada uma das maiores e mais bela praça do mundo.


À noite tentaremos apanhar um outro autocarro noturno que nos transporte até Shiraz e assim pernoitar “on road”.





Dia 6 (Shiraz)


Em direção ao sudoeste do Irão esperemos alcançar a capital da província de Fars, Shiraz, um dos destinos turísticos mais populares do Irão, pela manhã.

Esta cidade situa-se a 1 580 metros de altitude, oferecendo aos seus transeuntes mais uns belos locais de visita, tais como: a Fortaleza Arg-e Karim Khan, os bazares Bazar-e Vakil e Bazar-e Nou.


Dia 7 (Shiraz)


No sétimo dia e ainda em Shiraz, aproveitaremos mais um dia para visitar o túmulo do poeta Hafez, o Mausoléu do Imamzadeh-ye Ali Ebn-e Hamze, o Parque Melli, os Jardim Nazar e o Museu Pars.

Dia 8 (Shiraz > Pasárgada > Naqsh-E-Rostam > Nasqsh-E-Rajab > Persépolis)




Neste dia o objetivo é visitar vários locais históricos situados à volta de Shiraz.

Teremos que arranjar um transporte (e talvez um guia) que nos leve até Pasárgada, Património UNESCO e antiga capital do Império de Ciro II da Pérsia.


Visitar Naqsh-e Khostam que é um local que data da época dos reis aqueménidas, com os túmulos de Dario I da Pérsia, Xerxes I, Artaxerxes I e Dario II, todos escavados na pedra.



E não podíamos com certeza deixar de visitar Persépolis, “A cidade persa” datada dos séculos em torno de 515 aC, uma das capitais do Império Aquemênida.

Persépolis, “cidade persa”, conhecida internacionalmente este lugar histórico, foi o nome dado pelos gregos já depois da sua destruição. Apesar de ser apenas uma sombra do que já foi, as suas ruínas são um dos lugares mais interessantes do Irão, e os seus relevos um desfile de personagens da época.

Dia 9 (Shiraz > Bam - via Kerman)


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Neste dia temos a maior deslocação por terra, com cerca de 750km, que separam a cidade de Shiraz a Bam, seguindo a direção do Baluchistão, via Kerman.

Cidade e altura certa para trocar de autocarro, uma vez que, não existe transporte direto até Bam.


Segundo relatos, esta viagem em direção à fronteira do Paquistão é muito bonita.


Devemos chegar a Bam ao anoitecer, talvez ainda a tempo de assistir ao movimento da cidade e procurar um hotel para descansar.

Dia 10 (Bam > Yazd)



Neste dia, já recuperados da viagem do dia anterior (assim esperamos), teremos que aproveitar bem este dia em Bam para por aqui conseguir deambular pelo centro da cidade, pelo bazar e a Fortaleza Arg-e Bam, isto até anoitecer, altura certa para procurar um autocarro noturno que nos leve de Bam até Yazd.





Dia 11 (Yazd)


Regressando para o norte Iraniano, esperemos chegar a Yazd pela manhã, a tempo de visitar a zona antiga, o bazar, a Mesquita Jameh, o Museu da Água e o centro da cidade.


Dia 12 (Yazd > Kharanaq > Meybod > Chak Chak)

Na zona circundante a Yazd existem locais históricos e que se conseguirmos arranjar tempo e transporte queremos visitar.


Kharanaq, aldeia antiga toda feita em barro onde o centro histórico está totalmente abandonado.


Chak Chak, santuário sagrado da religião Zoroastra, onde dentro do Templo do Fogo na montanha, existe uma rocha que pinga água “sagrada”.


Meybod onde podemos visitar o antigo “caravanserai”, a Torre dos Pombos, a Torre do Gelo, a Fortaleza, e o antigo edifício dos correios.


Dia 13 (Yazd > Teerão)


Neste último dia em Yazd, não podemos abandonar a cidade sem visitar as Torres do Silêncio e o Templo de Fogo, pois a visita não ficaria completa.

As Torres do Silêncio são construções em forma de torre que possuem usos e simbologia funerárias do zoroastrismo.


Nesta religião consideram-se os cadáveres impuros, e para não violar a sacramentalidade da terra, recusam-se enterrar ou cremar um corpo.


Em vez disso, depositam o corpo no alto duma construção nas montanhas, onde depois os abutres devorariam o corpo, deixando os ossos, que depois seriam atirados para um curso de água e seguir diretamente par o mar, sem tocar desta forma o solo.


Porém, este costume começa a extinguir-se no Irão, pátria original do zoroastrismo e a derradeira Torre do Silêncio, a de Yazd, foi até fechada recentemente.


Depois de tentar visitar todos estes locais, estará na altura de regressar ao centro da cidade de Yazd e aí apanhar um novo autocarro noturno que nos leve de novo para Teerão, a cerca de 620km.


Dia 14 (Teerão)


Temos um último dia de viagem e voltamos a Teerão. Ainda com alguns sítios por visitar, aproveitaremos este último dia para observar o Museu da Paz, o Museu dos Mártires e a zona da antiga Embaixada dos Estados Unidos da América, com murais antiamericanos nas paredes.



Dia 15 (Teerão > Madrid > Portugal)


Está na altura de regressar apanhando novamente o avião no aeroporto Internacional de Teerão, por volta das 04h e voltar para Madrid.


"Roadbook"

Como viajamos de mochila as costas e não queremos ir demasiados sobrecarregados, optamos por deixar o computador em casa e assim, não conseguiremos escrever resumos diários ao longo desta viagem.


Também dificilmente conseguiremos postar alguma coisa na nossa página do Facebook - Rocking abRoad, pois por parece que esta plataforma não funciona no Irão.


Como temos uma página Instagram - rocking_abroad e esta parece funcionar por lá, será dessa forma que iremos atualizar a nossa viagem com algumas fotos, deixando para o regresso um resumo de toda a viagem, com imagens e talvez um pequeno vídeo.


Por isso a todos os curiosos e que tenham Instagram, convido para se juntarem a nós nesta viagem e descobrir e conhecer um pouco mais do Irão em rocking_abroad.

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