A escolha da primeira moto
Escolhas nunca são fáceis, mais ainda quando se trata de escolher a primeira moto e existem no mercado inúmeros estilos, modelos, preços, etc. No meu caso a escolha ficou até um pouco facilitada, pela ausência de uma carta de categoria A, reduzindo as minhas opções a motos com cilindrada máxima de 125cc.
Aos 26 anos surgiu o meu primeiro dilema em relação à escolha da minha primeira moto. Eu procurava uma moto fiável, económica, fácil de conduzir, de manutenção baixa, bonita e que oferecesse uma boa relação preço/qualidade.
Pesquisei em blogs e sites de categoria, passando muito tempo a ler diários de bordo, vendo vídeos no youtube, a trocar emails com proprietários e finalmente reduzi a minha lista final aos seguintes modelos: Honda PCX, Sym GTS, Kymco Downtown e Daelim s3, todas elas scooters pela facilidade de condução, reduzida manutenção diária e oferta de espaço de arrumação.
Obviamente que haviam outras escolhas disponíveis no mercado, como por exemplo, a Yamaha X-max 125, mas aí os preços já ultrapassavam o meu orçamento, a Honda CBF 125, ou até mesmo a Yamaha YBR 125 com provas dadas de fiabilidade, mas com um estilo diferente “naked”.
Decidi dar o próximo passo e visitar os concessionários dos modelos referidos para apreciar preços, conhecer as melhores ofertas, ter noção dos custos de manutenção e poder contemplar ao "vivo e a cores" as nomeadas.
É relevante visitarem concessionários para poderem negociar ofertas, incluir material aquando a compra e até mesmo negociar a primeira revisão no valor final.
Podem também enviar emails para cada um dos concessionários, obtendo um valor base e a partir daí tentar negociar com outros melhores condições de oferta, nunca se cinjam a um único concessionário.
Eu não tive oportunidade de realizar qualquer test drive aos modelos referidos, mas se tiverem essa oportunidade façam-no para obter uma melhor concepção do modelo, da sua condução, ergonomia, etc. Sem qualquer experiência em duas rodas, baseando-me apenas em informações obtidas nas minhas pesquisas, a decisão final recaiu na moto da Honda. É uma marca fiável, a moto é mais pequena, transmitindo maior confiança na sua condução e agilidade, existirem vários concessionários na minha área de residência, tem um valor acessível e é a mais económica.
Quanto à fiabilidade todas estas marcas tem evoluído nos últimos anos atingindo uma grande cota de vendas, quer no mercado nacional, quer no mercado europeu, apresentando qualidade e controlo de construção.
O que me despertou maiora atenção desde o início na PCX foi mesmo o facto desta ser mais compacta, não evidenciando tanto aquele estilo de maxiscooter presente nos outros modelos, aparentando ser mais ágil no transito citadino e porque sinceramente foi o modelo que mais apreciei desde o início. O facto de ter representantes na minha área de residência foi também um importante ponto a favor.
No entanto tenho a consciência que a nível de conforto, em relação às outras motos esta está uns pontos abaixo, onde por exemplo a suspensão da Sym ou da Kymco se destacam positivamente, assim como oferecem maior proteção aerodinâmica, que é vantajoso para percursos que incluam muita autoestrada, por exemplo. Os pneus mais largos e o peso acrescido tornam também estas motos menos suscetíveis aos ventos laterais. Por outro lado, estas consomem um pouco mais, tem um custo inicial superior e no meu caso, não existiam concessionários junto à minha residência.
Assim, no dia 12/07/2012 dei por terminada a minha longa jornada elegendo oficialmente a famosa Honda PCX como minha primeira moto.
A vossa escolha nunca será um processo fácil e pronto, exigirá paciência, muita pesquisa e se possível algumas visitas a stands e test-drives. A jornada será longa mas garanto-vos que prazerosa. As vossas namoradas, esposas, mães vão sofrer com a vossa indecisão e até ficar preocupadas ou com ciúmes por não sairem da frente do computador, mas no final garanto-vos que juntos vão passar momentos únicos e inesquecíveis.
